Casa Portuguesa

texto e encenaçãoPedro Penim


HORÁRIO

Teatro Maria Matos
qui–sáb, 21h • dom, 17h


interpretação Carla Maciel, João Lagarto, Sandro Feliciano e Fado Bicha (Lila Tiago e João Caçador)
cenário Joana Sousa
figurinos Béhen
luz Daniel Worm d’Assumpção
sonoplastia e tema original Miguel Lucas Mendes
carpintaria Filipe Dominguez
grafiti Claúdio Sena
cartaz Cristiana Morais (foto), André Barreto (assistência), Beatriz Texugo (maquilhagem), Bárbara Lizardo (composição gráfica), R2 (design)
assistência de encenação Bernardo de Lacerda
produção Teatro Nacional D. Maria II
parceria Força de Produção, no âmbito do projeto D. Maria Matos 
parceria Abril Abriu Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC
agradecimentos APICCAPS, Centro Cultural de Belém, Joaquim Penim, Josefinas, Levi’s, Mariano, Palácio do Grilo, Sanjo, Teatro Praga, Vasco Araújo

M/14

duração 1h50
Casa Portuguesa conta a história (ficcional) de um ex-soldado da Guerra Colonial que, dialogando com os seus fantasmas, se vê confrontado com a decadência e a transformação do ideal de casa, de família, de país e do cânone da figura paterna. Um retrato do que foi, do que é e do que poderá ser (ou não ser) a célula familiar patriarcal por excelência, a casa, tendo como pano de fundo os acontecimentos recentes da nossa democracia e revisitando a mais dolorosa das feridas abertas da nossa história.
 
Em data incerta, talvez no final dos anos 40, num bar de um hotel em Moçambique, três portugueses escrevem a canção Uma Casa Portuguesa, um fado pobre e alegre que reproduz um saudosismo estereotipado de uma ideia de Portugal, bem ao gosto da ideologia do Estado Novo. Fado que, passados 48 anos de vida democrática, ainda muitos portugueses sabem de cor.
 
Em 1968, Joaquim Penim, parte, a contragosto e contra a sua ideologia, para a Guerra Colonial em Moçambique, experiência que servirá de matéria, muitos anos depois, para o seu livro No Planalto dos Macondes.
 
Em 2021, Emanuele Coccia edita Filosofia della Casa, um ensaio que descreve a casa como um espaço em que injustiças, opressões e desigualdades foram escondidas e reproduzidas mecanicamente durante séculos. É na casa e através da casa, por exemplo, que se gera a maior parte da violência sexual, que se privilegia a heteronormatividade e o racismo.
 
É da conjugação destes três materiais – fado, diário de guerra e ensaio filosófico – que nasce o espetáculo Casa Portuguesa.

 
No dia 26 de maio a sessão será com interpretação em Língua Gestual Portuguesa, para pessoas Surdas, e com audiodescrição, para pessoas com deficiência visual. As sessões de 10 e 11 de maio, contarão com legendagem em inglês. 

A edição do texto do espetáculo, estará disponível para compra a partir de 9 de maio, no Teatro Maria Matos.
©️Filipe Ferreira
©Pedro Macedo - Framed Films
1/2


HORÁRIO

Teatro Maria Matos
qui–sáb, 21h • dom, 17h


interpretação Carla Maciel, João Lagarto, Sandro Feliciano e Fado Bicha (Lila Tiago e João Caçador)
cenário Joana Sousa
figurinos Béhen
luz Daniel Worm d’Assumpção
sonoplastia e tema original Miguel Lucas Mendes
carpintaria Filipe Dominguez
grafiti Claúdio Sena
cartaz Cristiana Morais (foto), André Barreto (assistência), Beatriz Texugo (maquilhagem), Bárbara Lizardo (composição gráfica), R2 (design)
assistência de encenação Bernardo de Lacerda
produção Teatro Nacional D. Maria II
parceria Força de Produção, no âmbito do projeto D. Maria Matos 
parceria Abril Abriu Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC
agradecimentos APICCAPS, Centro Cultural de Belém, Joaquim Penim, Josefinas, Levi’s, Mariano, Palácio do Grilo, Sanjo, Teatro Praga, Vasco Araújo

M/14

duração 1h50
Fechar
Newsletter D. Maria II
Fechar Política de Cookies

O Teatro Nacional D. Maria II usa cookies para melhorar a sua experiência digital. Ao continuar a navegação está a autorizar o seu uso.
Consulte a nossa Política de Privacidade para saber mais sobre cookies e o processamento dos seus dados pessoais.

Aceitar